quarta-feira, 27 de maio de 2009

Folha Evangelica N° 246.

Dove Awards - Aline Barros

A cantora brasileira Aline Barros recebeu um prêmio especial na 40° edição do GMA Dove Awards, que aconteceu no dia 23 de abril na Grand Ole Opry House, em Nashville (EUA), e que é considerado o Oscar da música gospel. A brasileira recebeu o prêmio internacional que rende homenagem a um artista ou organização de fora dos Estados Unidos que tenha impactado não só o seu próprio país, mas também outras nações. Aline Barros também concorria ao prêmio de Melhor Álbum em Língua Espanhola com o álbum “Refréscate!”. Entretanto, o vencedor da categoria, na qual a também brasileira Soraya Moraes concorria com o CD “Tengo Sed de Ti”, ficou nas mãos de Seventh Day Slumber, com “Rescatame”.

Pr.Rodolfo Belttenmuller esteve na Catedral





O Evangelista Internacional, Rodolfo Beuttenmuller, 58 anos, que ja pregou em 87 paises e atualmente reside em Miame - EUA, esteve pregando na Catedral da Assembleia de Deus de Cabo Frio - Ministerio de Madureira no ultimo dia 05 de maio na Terça da Unção, a convite do Pr.Samuel Gonçalves. Autor de Classicos como: Herdeiros de Deus, o Pastor Rodolfo é Casado com Alexandra Debora e tem dois filhos e durante a decada de 80 trabalhou com o cantor Danny Berrios de Porto Rico , realizando cruzadas evangelisticas pelo mundo a fora. Pregando o evangelho desde os 17 anos de idade se tornou um evangelista itinerante internacional radicado na America do Norte.

Deus me avisou

A cantora Claudia Leitte afirmou que Deus lhe avisou da doença de seu filho Davi, de apenas 3 meses e meio, o que a levou a levar à criança ao médico logo após gravar um programa de TV.“Ainda no Projac - estúdios da Rede Globo - recebi uma mensagem de Deus: ‘Leve seu filho agora para o hospital. Ele precisa’”, declarou a cantora.“Deus é perfeito. Na semana do Dia das Mães o inimigo queria me destruir, mas Deus foi mais forte. Ele, que teve misericórdia e compaixão de mim. Meu filho e minha família são tudo para mim. Sem eles não existo. Dinheiro e fama são passageiros. Deus espera algo de mim, preciso servir a ele”, disse Claudia Leite. O pequeno Davi está internado no hospital Copa D’Or, onde se recupera de meningite.




O apóstolo da China
O livro de Atos dos Apóstolos menciona a trajetória de homens que se tornaram verdadeiros heróis da fé por anunciar o Evangelho em um mundo hostil à mensagem cristã. Gente como Pedro, Silas e, principalmente, Paulo sofreram na própria pele o preço de seguir a Jesus e fazê-lo conhecido: foram perseguidos, espancados, presos e alijados dos mais elementares direitos por sua opção de seguir o “Ide” do Mestre. Das páginas da Bíblia aos dias de hoje, quase tudo mudou, menos a disposição de alguns crentes em arriscar a própria vida em favor das almas sem salvação. Conhecido simplesmente como Irmão Yun, o chinês Liu Zhenying é um homem simples, de pouca instrução formal, para quem o conhecimento do Reino de Deus vem muito mais pela experiência prática do que dos bancos teológicos. Mas tem construído em plena pós-modernidade uma biografia daquelas que a própria Bíblia define como a de homens dos quais o mundo não é digno.Missionário por convicção, Yun dedicou a maior parte de sua vida à pregação do Evangelho aos seus compatriotas. Foi preso diversas vezes, submetido a trabalhos forçados, fome e maus tratos. Mesmo assim, nunca perdeu a disposição e a visão do Reino de Deus. Ele é o “Homem do Céu”. O apelido, que dá nome ao seu livro autobiográfico escrito em parceria com Paul Hattaway (lançado no Brasil pela Editora Betânia), surgiu depois de um dos muitos problemas que teve com as autoridades de seu país por insistir em fazer proselitismo cristão, o que, pelas leis comunistas que regem a China, é proibido. Líder da Igreja doméstica chinesa – que, ao contrário da Igreja oficial, monitorada pelo governo, luta para viver sua fé livremente (ver abaixo) –, ele certa vez recusou-se a dar aos policiais o seu verdadeiro nome e endereço, para não pôr em risco seus irmãos na fé. Simplesmente gritou: “Sou um homem do céu, meu lar é o céu!”, senha que, ouvida pelos outros crentes, permitiu que todos fugissem a tempo das casas vizinhas. Nascido em 1958, Yun veio ao mundo numa aldeia pobre da província de Henan, região central da República Popular da China. Era uma época de extrema repressão política no país, quando a Guarda Vermelha da Revolução Cultural espalhava o terror entre os considerados inimigos do regime. Como a Bíblia era um livro proibido e pregar o Evangelho, um crime contra o Estado, só mesmo uma evidente manifestação do poder de Deus poderia levar alguém a crer em Jesus. E ela aconteceu quando o pai de Yun, abatido por um câncer mortal, teve a saúde restabelecida, fato atribuído pela família a um milagre divino. A partir dali, a casa da família virou uma igreja doméstica, onde o nome de Jesus era pregado entre portas trancadas e janelas cerradas. Uma congregação sem bíblias, mas com extremo ardor missionário, nasceu. Nasce um pregador – “Eu tinha 16 anos de idade quando o Senhor me chamou para segui-lo”, lembra Yun. Seus primeiros passos na fé foram marcados por situações inusitadas – como certa vez em que sonhou que dois homens lhe davam uma Bíblia. Por toda a China, pouquíssimos exemplares das Escrituras resistiram às fogueiras do Partido Comunista. Apenas a leitura de O livro vermelho de Mao Tsé-Tung era permitida. Após orar e jejuar semanas a fio por uma Bíblia, os dois homens que vira no sonho foram sorrateiramente à sua casa e lhe entregaram um exemplar da Palavra de Deus. Após ler e decorar passagens inteiras, o jovem Yun ouviu alguém lhe dizer, no meio de uma noite, que seria enviado a pregar o Evangelho. Pensou que era sua mãe quem o chamava, mas após ouvir a voz mais duas vezes, entendeu, à semelhança do que ocorreu com Samuel, que era o próprio Deus que o comissionava como sua testemunha. Em pouco tempo, a história do rapaz que havia recebido “um livro do céu” correu a região. Yun começou a ser chamado a várias vilas, sempre encontrando pessoas ávidas por ouvi-lo. Batizava os novos convertidos às escondidas, durante as madrugadas. “Multidões se convertiam todos os dias”, relata em seu livro. Começou a ser perseguido, e à semelhança dos apóstolos do Novo Testamento, compartilhava a Palavra de Deus por onde ia ou era levado – inclusive na cadeia. Chegou a passar três anos preso, e numa dessas detenções conseguiu fugir inexplicavelmente pelo portão principal da penitenciária. Esteve com a vida por um fio diversas vezes, como na ocasião em que jejuou por mais de 70 dias. “Tenho fome de homens e almas”, dizia resolutamente aos que lhe aconselhavam a comer. Para Yun, os longos períodos de prisão, embora o afastassem da igreja, da mulher, Deling, e dos dois filhos, eram uma oportunidade e tanto para evangelizar os companheiros de cela. “Eu fiz um acordo com o líder da prisão, que se eu fizesse bem as minhas tarefas, ele me deixaria ficar com a minha Bíblia”, lembra. “A maioria dos prisioneiros não eram criminosos perigosos e descobri que muitos deles tinham membros da família que eram cristãos”. Após sucessivos processos, foi solto pela última vez em 1999 e fugiu da China com a família, primeiro para Myanmar e depois para a Alemanha, onde obteve a condição de refugiado. Mesmo no Ocidente, Yun mantém contato frequente com a Igreja clandestina chinesa e atua mobilizando a comunidade evangélica internacional em favor dos crentes perseguidos de seu país. Ele fundou a missão Back to Jerusalem (“De volta a Jerusalém”), que treina missionários para pregar o Evangelho na chamada Janela 10-40, região imaginária situada entre aqueles paralelos geográficos e que inclui as nações menos evangelizadas do mundo, inclusive a China. Presença requisitada no mundo todo, o missionário visita o Brasil pela primeira vez agora em abril. Aqui, cumpre uma agenda que inclui São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG) e Brasília, entre outras localidades. “Minha primeira impressão sobre o país veio pelas palavras de um jogador de futebol brasileiro que, depois da conquista da Copa do Mundo de 1994, disse que foi Deus quem lhe deu a vitória”, diz Yun. Com esta viagem, ele espera proclamar aos cristãos brasileiros a necessidade de cada qual, em particular, se tornar um “discípulo consequente” de Jesus. Irmão Yun quer que sua presença no Brasil sirva de despertamento para a Igreja Evangélica nacional acerca de urgência da evangelização mundial. “Nosso chamado é o de levar o Evangelho a todas as nações por onde passarmos”, conclui. “Orem pela Igreja clandestina” - Poucas semanas antes de embarcar rumo ao Brasil, o missionário Liu Zhenying atendeu com exclusividade a reportagem de Folha na Alemanha, onde vive. Nesta entrevista, concedida em mandarim, ele faz um relato da situação dos cristãos em seu país e apela à Igreja ocidental que renuncie ao materialismo e assuma posição de relevância na obra de evangelização mundial. “Orem pela China”, pede. FOLHA – Qual é a real situação, hoje, da Igreja perseguida em seu país?IRMÃO YUN – Ela está crescendo, apesar da constante perseguição. Hoje mesmo, pela manhã [N.da Redação: a entrevista foi concedida no dia 8 de março], recebi um telefonema dando conta de que, nas últimas três semanas, mais de setenta líderes das igrejas não-oficiais, somente na minha cidade de origem, foram presos. Os policiais tomaram deles tudo o que possuíam – que já era pouco – e ainda lhes aplicaram uma multa em dinheiro. Como todos os nossos pastores e líderes são pobres, não têm como pagar; então, permanecem na prisão por muito tempo.Estima-se que a população cristã na China de hoje beira os 80 milhões de indivíduos, o que a colocaria na segunda posição mundial em números absolutos de crentes. Esse número corresponde à realidade? Bem, conforme os últimos relatos do ministério encarregado dos assuntos religiosos do governo chinês, o número de cristãos na China já passou dos 100 milhões. Os dados passados pelos responsáveis do governo são reais, pois há poucos dias um líder da Igreja doméstica me confirmou esse número. Eu, pessoalmente, acredito que são mais de 20 mil conversões por dia. Mas há organizações que falam em mais de 30 mil novos convertidos ao Evangelho diariamente. tencem às igrejas clandestinas? Cerca de 70 por cento dos crentes chineses são ligados às igrejas clandestinas e às comunidades evangélicas domésticas. Os outros são membros da Igreja oficial. Qual o perfil social da membresia da Igreja chinesa? Antigamente, havia cristãos somente nas pequenas províncias, e eles eram muito pobres. Após 1989 [N.da redação: naquele ano, houve um grande levante estudantil contra o regime chinês, que desencadeou o Massacre da Praça da Paz Celestial, na capital Pequim], muitos estudantes se converteram a Jesus. Desde então, pessoas de poder aquisitivo também passaram a crer no Senhor.O senhor acha possível ser um verdadeiro cristão estando ligado à Igreja oficial?É possível, sim. Eles amam a Deus, assim como os outros cristãos da Igreja subterrânea também o fazem. Esses irmãos trabalham para o governo, mas seus corações pertencem a Jesus.Existe algum diálogo entre o Estado e a Igreja não-oficial? Não existe esse diálogo porque o governo chinês não dá ninguém nenhuma oportunidade de conversação. Eles perseguem a Igreja clandestina continuamente. Quais são as maiores penalidades a que um cristão pode ser submetido pelas leis chinesas? Na China, o cristão pode ser condenado até mesmo à pena de morte. É proibido falar do Evangelho. São permitidos apenas os cultos realizados pela Igreja oficial – e o governo impõe dia, hora e local para a realização dessas reuniões. Quem não cumpre exatamente o estabelecido é multado como os setenta pastores recentemente punidos. Como já disse, quem não tem dinheiro para arcar com essas multas acaba preso. Como é o ensino religioso e a formação de obreiros na China? Existem escolas bíblicas nas igrejas oficiais. Nas congregações subterrâneas, temos seminários clandestinos para preparo de líderes. Mas quando as aulas são dadas por um professor estrangeiro e ele é descoberto pelas autoridades, é imediatamente deportado e não pode retornar ao país durante cinco anos. É possível montar uma liderança forte nestas condições?As igrejas clandestinas têm a sua liderança autóctone muito forte e bem preparada – para ser aprovado para dirigir uma igreja não-oficial, é necessário que o candidato a líder tenha passado pelo cativeiro ao menos de uma até três vezes. Apenas estudar numa escola bíblica não é suficiente. Como é o dia-a-dia de um crente perseguido em função de sua fé?Um cristão ou lider perseguido não deve retornar para sua casa. Caso a sua família ou os seus amigos o acolham, tornam-se seus cúmplices, e também podem ser presos. Muitos vão para as pequenas províncias para fazer o trabalho missionário. Mas, muitos outros, mesmo correndo o risco de serem presos, permanecem onde estão, falando do Evangelho por amor a Jesus.Como é o seu ministério hoje, depois que obteve asilo na Alemanha? Meu ministério continua sendo pregar o Evangelho e dar testemunho do poder de Jesus. Eu trabalho principalmente com obreiros e pastores. Eu amo a Igreja clandestina chinesa e considero-me seu porta-voz aqui no Ocidente. Em seu livro, o senhor relata diversos episódios marcados pelo que considera ação sobrenatural de Deus, como a cura de seu pai e a sua fuga da prisão. Muitos crentes, contudo, acham que esse tipo de manifestação está restrito ao passado. O que é preciso para ver o milagre acontecer? Nós precisamos ter fé, confiar no Senhor e orar para que o milagre possa acontecer. Nós precisamos obedecer exatamente às instruções de Deus, então pode acontecer um milagre. Eu acredito que milagres assim não aconteceram só na época dos apóstolos ou comigo, mas ocorrem diariamente e podem acontecer com todos os que creem na verdade divina. Mesmo que o mundo se modifique, a Palavra de Deus jamais mudará. Ela permanece a mesma, sempre real e viva!O senhor faz críticas ao materialismo da Igreja Evangélica ocidental. Na sua opinião, como essa Igreja pode exercer papel relevante no Reino de Deus?Primeiramente, verifiquei que os pastores das igrejas tradicionais ocidentais veem sua obra como uma profissão. Isso significa que não realizam a obra de Deus como um chamado e não querem abrir mão do seu poder aquisitivo. Na China, nossas prioridades são diferentes: primeiro, tornar-se cristão, através da conversão. Segundo, afastar-se das tentações e tentar viver uma vida sem pecado. Acredito que, apesar da influência do materialismo sobre o Ocidente, a Igreja dessa parte do mundo deve se empenhar para divulgar o Evangelho e ajudar aos necessitados.O que a Igreja brasileira, especificamente, pode fazer em relação àqueles irmãos chineses que sofrem restrições e supressão de direitos em virtude de sua fé em Cristo? Em primeiro lugar, orar pelas famílias dos líderes e pastores encarcerados. Eu sou muito grato aos irmãos de todo o mundo que oraram por mim e por minha família enquanto estive preso. É preciso orar também pela evangelização nos países budistas, islâmicos e hinduístas, e pelas Igrejas clandestinas chinesas, também chamadas subterrâneas, para que não sejam influenciadas pelo crescimento econômico. Pedir a Deus que, apesar da perseguição, elas continuem firmes e convictas na visão do Reino de Deus. O desejo sincero do meu coração é que cada cidadão chinês possa possuir a sua própria Bíblia.Aos 51 anos de idade e depois de tantos sofrimentos, experiências milagrosas e realizações para o Reino de Deus, o que o senhor faria diferente em seu ministério, caso pudesse voltar no tempo? Olha, eu agradeço a Deus por haver me convertido ao cristianismo aos 16 anos de idade. Na minha vida, já passei por muitos sofrimentos e também obtive muitas vitórias. Não me arrependo de nada. Porém, se eu tivesse a oportunidade de voltar no tempo novamente, eu faria tudo com maior convicção, dedicação e fé.
___________________________________________Colunas.

O Filho do Pedreiro

Se a revista Time, fosse relacionar uma lista com 100 personalidades que fizeram a diferença no seculo 19, certamente estaria o nome de um filho de pedreiro, que foi reprovado pelos diaconos para entrar na igreja congregacional, que nunca freguentou uma faculdade, seminario Teologico e tão pouco foi ordenado ministro do evangelho, mais atraves de suas pregações pelo menos 100 milhões de pessoas foram alcançadas pelo evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.As audiencias diarias para ouvir aquele sujeito troncudo, barbado e pesando 140 quilos, chegava a cerca de 20 mil pessoas, o que le valeu o titulo de maior avivalista da historia do Cristianismo. seu nome: D.L. Moody. Os historiadores da igreja, revelam que o homem iletrado que possuia apenas o primario escolar, que escreveu sermões cheios de erros ortograficos e gramaticais , foi quem Deus levantou e capacitou para fundar uma Escola biblica Dominical missionaria em North Market Hall, que se tornaria 6 anos depos na igreja Memorial Moody, como tambem fundar o North Fiel Seminario para garotas, e a Escola Monte Hermom, para garotos, alem do Instituto Biblico de Evangelização da Cidade de Chicago, e a Associação de Couportagem Vagões do Evangelho, carroças puxadas a cavalo, onde os alunos vendiam biblias, livros e planfetos evangelicos por todo pais. uma pergunta que os teologos de plantão, não conseguem responder: Porque Deus escolheu um homem iletrado, sem nenhuma cultura para realizar uma obra evangelistica gigantesca? A resposta pareçe estar no livro do profeta mesianico no capitulo 66:2 : “ È para estes que olharei, para os humildes e contrito de Espirito e que tremem da minha Palavra”.
* Sérgio Cunha é jornalista, articulista, conferencista e presidente do Conselho de Pastores de Rio das Ostras. É professor de História do Cristianismo no Curso de Formação de Obreiros da Igreja Batista Renovada em Cidade Beira Mar – Rio das Ostras/RJ. visite o Blog : www.pastorsergiocunha.blogspot.com e leia mais textos.

Eu sou forte!

Não tenha medo de ser ou parecer fraco! Afinal na vida de todos nós os fatos acontecem de formas diversas e nos prova; situações adversas e paradoxais surgem quando menos esperamos e, nestas horas nossa vida parece entrar em parafuso, tudo à nossa frente se torna confuso, opaco, nebuloso, parece até que vamos morrer. Isto se passou com o apóstolo Paulo diante de um incomodo na carne, um espinho, porém, ao invés de entrar em depressão bradou: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor a Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte” (2º Coríntios 12: 10) Glórias a Deus! Observem que no caso de Paulo não ocorreu falta de fé, nem de oração, apenas aprouve a Deus lhe asseverar que a sua graça o bastava. Pode isto acontecer conosco?– Sim, pode. Há quem afirme que a cura é propiciada aos crentes na crucificação de Cristo. Paulo, no entanto, não foi curado. Alguns sustentam que Deus responderá a qualquer oração e que basta que acreditemos. Tem sido assim com a maioria dos pregadores de milagres ou “milagreiros” itinerantes que quando não produzem o efeito prometido saem tangencialmente acusando o enfermo de falta de fé. Você já viu isso alguma vez? Paulo não tinha falta de fé, e, mesmo assim não foi curado. Muitas outras passagens bíblicas ilustram esta situação como Filipenses 2: 25 a 27. Elizeu curou muitos doentes e, no entanto, morreu muito enfermo. Cristãos podem ter uma saúde precária, sem que isso signifique falta de fé, como no caso de Paulo, Deus tinha um propósito em sua vida. Bom é sabermos que mesmo quando nos sentimos fragilizados temos o consolo de que Deus tem em mente uma boa razão para isso, e que breve mostrará o seu poder através de nós e então poderemos repetir: “quando estou fraco, então sou forte!” – Aleluias! Outra palavra consistente nesse sentido vem do profeta Joel que diz: Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices; diga o fraco: - Eu sou forte!” (Joel 3: 10) Aqui o momento é muito propicio a uma reflexão pessoal, pois todos estavam no Vale de Josafá, o “Vale da Decisão”, o momento era demasiadamente grave. Este não era o lugar onde o ser humano decide a favor ou contra Deus, mas o vale onde o Senhor Deus apresenta sua decisão judicial contra a rebelde humanidade. Trata-se de uma descrição escatológica onde Jeová trava uma grande e derradeira batalha contra as nações e promulga sobre todas elas, o seu juízo final. No desfecho desta breve meditação, achamos útil reiterar nossa postura diante dos desafios que nos são propostos e dos que vêem sorrateiramente querendo nos desestabilizar, mesmo fraco e débil, desembainhe a sua espada e brade alto em nome de Jesus – Eu sou forte!

* Pastor José Alencar Lopes - Presidente da Catedral da Assembleia de Deus em Jaboatão dos Guararapes - PE

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